ENERGIAS
Cleanwatts cria nova comunidade energética em Braga

Cleanwatts cria nova comunidade energética em Braga

A Cleanwatts ganhou o projeto para a criação da Comunidade de Energia da Arquidiocese de Braga, que tem como objetivo a sustentabilidade, a redução de custos relacionados com a energia desta instituição, bem como o combate à pobreza energética entre as famílias carenciadas da região

A Cleanwatts ganhou o projeto para a criação da Comunidade de Energia da Arquidiocese de Braga, que tem como objetivo a sustentabilidade, a redução de custos relacionados com a energia desta instituição e, também, o combate à pobreza energética entre as famílias carenciadas da região. Esta Comunidade tem as suas centrais fotovoltaicas distribuídas por edifícios da Arquidiocese e vem no seguimento de vários projetos que a empresa tem em desenvolvimento, nacional e internacionalmente, com instituições religiosas e de solidariedade social. No futuro, o projeto pretende incluir na Comunidade de Energia outras entidades, como as IPSS, os Colégios e outras instituições ligadas à Arquidiocese de Braga.

“Vamos instalar uma Central Fotovoltaica de 1,2MWp, com mais de 2100 painéis solares, nos telhados da Arquidiocese de Braga, que será integrada numa Comunidade de Energia Renovável”, explica Basílio Simões, fundador e presidente da Cleanwatts, acrescentando que “além de alimentar a Arquidiocese com energia verde, vamos produzir energia suficiente para possibilitar que a Comunidade forneça ainda para apoiar famílias em situação de pobreza energética”.

Para além da redução de custos, a Arquidiocese de Braga torna-se, através deste projeto, carbon-positive, passando a gerar mais 27% de energia do que consome, e independentemente energeticamente, pois 45% da energia consumida passa a ser proveniente da central solar (autoconsumo). Segundo o Cónego Roberto Rosmaninho Mariz, “a Comunidade de Energia Renovável da Arquidiocese de Braga irá abranger vários edifícios da Arquidiocese (Paço Arquiepiscopal, IDAC, Seminário de Nossa Senhora da Conceição, Seminário Conciliar, edifício do antigo Seminário na Rua de Santa Margarida e Lavandaria da Cooperativa João Paulo II) e permitirá uma redução dos custos relacionados com o consumo de energia”. O Cónego frisa, ainda, a vertente sócio-caritativa do projeto recordando que “além de alimentar a Arquidiocese com energia verde, esta CER possibilitará produzir energia suficiente para que a Comunidade forneça ainda energia a 650 famílias carenciadas”.

A assinatura pública do contrato decorreu hoje, 4 de outubro, no Paço Arquiepiscopal de Braga, uma data simbólica: “dado que se trata de uma medida também com benefícios ao nível ecológico, com o objetivo de contribuir para o incentivo da sustentabilidade ambiental, foi escolhido, simbolicamente, o dia 4 de outubro, dia de S. Francisco de Assis e dia da Natureza, para a assinatura formal destes contratos”, conclui o Cónego Roberto Rosmaninho Mariz.

“A vertente social e de combate à pobreza energética é uma das principais facetas das Comunidades de Energia e quando o cliente é uma instituição como uma Arquidiocese, que tem como missão o apoio a famílias carenciadas, esta vertente torna-se ainda mais relevante”, corrobora Basílio Simões, avançando com alguns números: “através deste projeto, a Arquidiocese poderá apoiar cerca de 650 famílias, que beneficiarão de uma tarifa social comunitária em média 30% inferior às atuais tarifas de mercado”.

Apesar de o projeto estar ainda a nascer, já há planos para o futuro próximo: “a Comunidade Energética da Arquidiocese de Braga irá arrancar com a instalação dos painéis nos telhados da Arquidiocese (produtor-âncora) após o que a Cleanwatts angariará consumidores nesta região, de preferência com afinidades sociais e perfis de consumo complementares ao do produtor-âncora”, explica Basílio Simões. “A Comunidade poderá, posteriormente, crescer com a adesão de novos membros produtores, que tenham telhados ou terrenos com capacidade para expandir a potência fotovoltaica instalada. O impacto da Comunidade poderá ainda crescer com a introdução de outras fontes de geração renovável, como eólica, biomassa ou hidroelétrica, por exemplo”, frisa o responsável.

RECOMENDADO PELOS LEITORES

NEWSLETTER

Receba todas as novidades na sua caixa de correio!

O nosso website usa cookies para garantir uma melhor experiência de utilização.