ENERGIAS
MAPFRE reduz pegada carbónica em 26%

MAPFRE reduz pegada carbónica em 26%

A seguradora MAPFRE conseguiu diminuir a sua pegada de carbono global em 26% em relação a 2019, representando 22 pontos e meio acima do desafio marcado para 2022 (3,5%)

Hoje, Dia Mundial do Meio Ambiente, a MAPFRE celebra a conquista de superar todos os objetivos estabelecidos para reduzir o impacto da sua atividade no ecossistema e promover a sustentabilidade. A seguradora conseguiu diminuir a sua pegada de carbono global em 26% em relação a 2019, representando 22 pontos e meio acima do desafio marcado para 2022 (3,5%).

Esta redução deve-se ao esforço realizado pelo Grupo para continuar a avançar em direção à descarbonização da economia, não apenas através do investimento e da assinatura, mas também com medidas para diminuir a pegada das suas operações diretas. Entre elas, destaca-se a restrição de combustíveis fósseis e eletricidade, a utilização de fontes de energia renovável, como a solar, a substituição da sua frota de veículos convencionais por híbridos ou elétricos e a redução das viagens de negócios e os deslocamentos dos seus funcionários até aos locais de trabalho.

Os resultados refletem o compromisso da MAPFRE com a sustentabilidade e a luta contra a mudança climática, com objetivos públicos como reduzir em 50% a pegada de carbono operacional do Grupo até 2030 (relativamente a 2019) e tornar-se uma empresa neutra em todos os países até 2030, desafios que representam conhecer a sua pegada atual e identificar estratégias de curto, médio e longo prazo para reduzi-la e compensar a parte que não pode ser excluída.

 

Menos combustíveis fósseis

Em 2022, o Grupo comprou 65% da eletricidade com certificados de garantias de origem 100% renovável, graças aos contratos de compra de eletricidade verde atualmente em vigor em países como Espanha, Alemanha e Paraguai (100%), Portugal (99%), Brasil (70%) e Itália (50%), o que significa que todos eles fazem maior uso de energias limpas e que exigem menor queima de combustíveis fósseis na gestão dessa eletricidade. A esse respeito, é importante destacar que a empresa se comprometeu a que 100% do consumo elétrico até 2030 provenha de energias limpas.

Além disso, a MAPFRE reduziu em 9% a pegada de carbono vinculada principalmente ao consumo de combustíveis, superando amplamente o objetivo estabelecido de 1,7%, em maior medida devido à substituição progressiva da frota própria de veículos, com motores de combustão convencional por veículos híbridos ou elétricos, que em 2022 representaram 15% e que tem como objetivo 100% até 2030. Ainda, o uso de aquecimento sustentável permitiu à entidade substituir caldeiras de diesel e gás natural por bombas de calor elétricas.

 

Mobilidade: menos viagens de negócio

A pegada de carbono indireta, principalmente associada à mobilidade dos funcionários, também foi reduzida em 29%, comparativamente a 2019, um dado que excede significativamente o objetivo estabelecido (3,5% para este ano) e que significa um avanço importante neste sentido, pois tanto as viagens de negócio quanto os deslocamentos diários até ao local de trabalho, mais conhecido como “commuting”, representam mais de 65% das emissões totais.

Esta queda teve influência na nova política de viagens recentemente aprovada pela empresa e que busca eliminar os deslocamentos desnecessários e promover o uso de transporte sustentável, como por exemplo o uso do comboio de alta velocidade ao invés do avião. Ambas as medidas contribuíram para reduzir a pegada de carbono procedente das viagens de negócio em 2022 em 68% em relação a 2019, superando de forma significativa o objetivo previsto de 2% para o ano 2022.

Graças à implantação gradual e permanente dos modelos de trabalho híbrido (presencial e remoto) no Grupo, em 2022, a pegada de carbono do “commuting” nesse ano diminuiu em 14%, comparativamente a 2019, um valor que também supera o objetivo de 4% estabelecido para esse ano.

 

12% a menos de energia

Em 2022, o consumo de energia do Grupo MAPFRE, vinculado ao consumo de energia dos edifícios e à frota de veículos, diminuiu em 12% relativamente a 2019, superando o objetivo previsto para 2022 de 3%. Esta redução deve-se, principalmente, à implantação de modelos híbridos de trabalho, à otimização de espaços de trabalho, aos investimentos de eficiência energética e à renovação de frotas de automóveis para motores ECO e mais eficientes.  

 

Mais painéis solares

Atualmente, o consumo elétrico representa mais de 70% do consumo energético do Grupo. Em 2022, a energia elétrica adquirida total foi reduzida em 16 GWh, representando 14% a menos em relação a 2019.

Importa também destacar o impacto da instalação de painéis solares em Espanha, com 4.700 painéis fotovoltaicos, algo que permitiu uma redução anual de 3 GWh na sede central da entidade. Com a geração de energia solar neste país, em 2022 foram adicionados outros países como México, República Dominicana e Itália, que já geram 0,2 GWh entre os três países.

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