ENERGIAS
Revigrés inaugura central fotovoltaica responsável por 20% do seu consumo

Revigrés inaugura central fotovoltaica responsável por 20% do seu consumo

A Central fotovoltaica da Revigrés, inaugurada pelo Ministro do Ambiente e Ação Climática, irá ser responsável por 20% da energia consumida nas unidades fabris da empresa, evitando a emissão de 1826 toneladas de CO2 por ano

A segunda fase da Central Fotovoltaica para Autoconsumo da Revigrés foi inaugurada dia 12 de abril, com a presença do Ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, da Secretária de Estado da Energia e do Clima, Ana Fontoura Gouveia, do Presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, do Presidente da APICER, José Pratas, e Pedro Alves, Diretor Comercial da Helexia, empresa responsável pelo desenvolvimento e implementação deste parque fotovoltaico.

Victor Ribeiro, CEO da Revigrés refere que “A segunda fase da instalação da Central Fotovoltaica de Autoconsumo da Revigrés, em parceria com a Helexia, permitiu-nos reforçar a produção de energia limpa de 1,2GWh/ano para cerca de 4GWh/ano. Com esta aposta, perto de 20% da energia consumida nas nossas unidades fabris provem de fontes renováveis, evitando a emissão de 1826 toneladas de CO2 por ano. Mais um marco importante, numa já de si ampla política de sustentabilidade, o que nos permite afirmar convictamente que a nossa cerâmica é mesmo verde.”

A Helexia foi a empresa parceira responsável pela projeção, concretização e implantação desta nova fase da central fotovoltaica, possibilitando à Revigrés a duplicação da sua capacidade de produção de energia limpa. Em funcionamento estão 7.328 painéis fotovoltaicos e uma potência de 2.9MWp, que resultam numa produção de energia solar de 4 GWh/ano. Com o novo parque fotovoltaico é também possível uma redução nas emissões de CO2 em 1826 toneladas/ano, o que corresponde à plantação de cerca de 47 mil árvores.

“O setor da indústria em Portugal tem um enorme potencial para melhorar a competitividade através da descarbonização da geração de energia, que progressivamente pode ser local e renovável devido à evolução da tecnologia e da regulamentação. O setor onde se insere a Indústria da Cerâmica teve em 2021 um autoconsumo de eletricidade abaixo de 0.9%, de acordo com dados oficiais, quando o potencial global é da ordem dos 13%, segundo um estudo publicado pela Helexia. Atingir um autoconsumo perto dos 20%, permite à Revigrés beneficiar de um custo de eletricidade competitivo e de aumentar a sua independência energética a longo prazo.” comentou Pedro Antão Alves, Diretor Comercial da Helexia.

 

Descarbonizar a indústria para a sustentabilidade

A Helexia tem o compromisso de ajudar as empresas nos seus roteiros de descarbonização contribuindo assim para uma economia de baixo carbono. Neste caminho, tem em operação 25MWp que produzem 60 GWh/ano de energia limpa, o que corresponde a 27% das necessidades energéticas dos clientes.

O trabalho desenvolvido pela Helexia junto com os clientes já evitou a emissão de 28 471 toneladas de CO2/ano, o equivalente a plantar 730 000 árvores. Ao nível dos custos energéticos, as parcerias com a Helexia permitiram aos clientes poupanças anuais superiores a 2M€.

Atualmente, a Helexia tem em construção 52MWp e vários projetos de eficiência energética e mobilidade elétrica que reforçam o compromisso com a descarbonização.

 

O caminho da Revigrés para a sustentabilidade

Num contexto altamente desafiador para as empresas em termos sociais e económicos, a Revigrés planeia um futuro assente numa estratégia de otimização de processos e em objetivos comerciais ambiciosos, apoiados na inovação tecnológica e em soluções cerâmicas diferenciadoras, com foco na sustentabilidade.

Destaque para a co-promoção de dois projetos integrados nas Agendas Mobilizadoras e Agendas Verdes para a Inovação Empresarial do PRR - Plano de Recuperação e Resiliência, tendo em vista o cumprimento das metas da Neutralidade Carbónica através de 1) novas tecnologias, 2) formas de energia mais eficientes e 3) desenvolvimento de produtos inovadores, resultantes de processos mais sustentáveis e ecoeficientes.

 

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