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A digitalização facilita impacto económico da sustentabilidade

A digitalização facilita impacto económico da sustentabilidade

Esta é uma conclusão corroborada por todas as empresas participantes no 2º Phygital day da Minsait, uma empresa Indra. A conferência "Beyond the Sustainable Development Goals" abordou aspetos chave para reduzir o impacto das operações no ambiente, gerir as consequências das alterações climáticas e transformar as relações com os clientes

A tecnologia tornou-se o principal instrumento para poder medir, quantificar e reportar indicadores chave de políticas de sustentabilidade no seio das organizações, e para ter uma visão de impacto que possa transformar objetivos sustentáveis em benefícios. Esta é uma conclusão corroborada por todas as empresas participantes no 2º Phygital day da Minsait, uma empresa Indra. A conferência "Beyond the Sustainable Development Goals" abordou aspetos chave para reduzir o impacto das operações no ambiente, gerir as consequências das alterações climáticas e transformar as relações com os clientes.

Liderada por Antonio Ibáñez, Diretor de Sustentabilidade e Eficiência Phygital da Minsait, o evento mostrou como o compromisso com a sustentabilidade é uma premissa cada vez mais estratégica a nível global, mas também nas empresas. "A sustentabilidade está a transformar para sempre o nosso sistema empresarial", referiu António Ibañez. O progresso já não é concebível sem preservação e, para tal, a tecnologia tornou-se o aliado mais importante para se conseguir sociedades mais comprometidas com o ambiente e o futuro, mas também mais rentáveis.

O evento contou com a presença de especialistas, clientes e parceiros que partilharam as suas experiências e opiniões sobre a importância da digitalização na sustentabilidade do planeta. Empresas como a García Carrión, Jumbo Tours, Repsol e a Iberdrola falaram neste encontro sobre os seus desafios de sustentabilidade, salientando que estas decisões são cada vez mais importantes na estratégia empresarial e contam agora com um contexto mais favorável para isso: "Existe um compromisso crescente por parte das direções de topo para proteger o capital natural, as alterações que estes impactos têm a nível financeiro leva as empresas a incluir este conceito no processo de tomada de decisões estratégicas", refere Carolina Ibáñez, Gestora de Desenvolvimento Ambiental da Repsol, que sublinhou, ainda,  a importância de quantificar os resultados sustentáveis. "O que não é medido não melhora, não existe". Precisamos, portanto, de ferramentas que nos ajudem a analisar, a continuar a crescer e a melhorar". Esta abordagem foi partilhada por outros participantes, como Fernando Cuenca, CDO da García Carrión, que destacou tecnologias como a sensorização para quantificar resultados e estabelecer novos modelos operacionais. Isabel Tomé, responsável pela Biodiversidade e Capital Natural na Iberdrola, sublinhou também o valor da "inovação" como alavanca para o desenvolvimento, e concordou com os oradores anteriores sobre a necessidade de "medir, para agir e transformar" processos e realidades. No sector do turismo o CEO da Jumbo Tours, Ginés Martínez, sublinhou o valor da "lealdade" e das "pessoas" para gerar sociedades "economicamente sustentáveis e socialmente responsáveis".

Durante o evento, numa troca de opiniões liderada por Javier Mañueco, Presidente da A3E, marcas como a Salesforce, a SinCeO2 e a KREAB mostraram como a tecnologia é a melhor alavanca para o desenvolvimento sustentável. Alberto Muelas, Diretor de Consultoria Empresarial Sustentável da KREAB, salientou que o compromisso tecnológico "pode reduzir o custo de alcançar os ODS em 40% até 2030" e falou de desafios como a "rapidez" para responder à necessidade de políticas mais sustentáveis num período de tempo relativamente curto. Paralelamente, María Cubillo, CEO e fundadora da SinCeO2, também alertou para a necessidade de alinhamento entre a direção e os profissionais para "saber quem está a puxar o carro" e realizar com sucesso a transformação necessária, algo em que, recordou, a aliança com parceiros e outros agentes externos ajuda. Finalmente, Nicolás Delgado, executivo da Net Zero Cloud Account Executive South Emea na Salesforce, sustentou que, embora o quadro regulamentar e as administrações estejam a fazer uma forte pressão para a consolidação dos ODS, é necessário algum reforço nas áreas de "formação" para encorajar a mudança.

Resumindo, "o impacto da sustentabilidade já não é uma questão de responsabilidade ou do âmbito do ESG (Environmental, social, governance), mas sim de valor da empresa", referiu Nacho Rivera, CEO da The Overview Effect, a empresa da Minsait que impulsiona a inovação para aumentar a sustentabilidade das empresas e contribuir para os grandes desafios sociais e ambientais que as organizações enfrentam.

O Phygital Day também abordou questões estratégicas para a implementação efetiva de políticas sustentáveis, como o novo sistema de Certificados de Economia de Energia (ESC), uma iniciativa estatal que estabelece um novo mercado de poupanças. Este novo mercado permitirá às partes obrigadas e aos proprietários de poupança comprar e vender poupanças de forma mais eficiente e em todos os sectores. Para Guillermo López Alonso, coordenador técnico do SG para a Eficiência Energética do Ministério para a Transição Ecológica e o Desafio Demográfico no país vizinho, esta iniciativa contribui para assegurar a transição energética, atribuindo valores físicos e económicos às poupanças de uma forma mais clara e eficaz.

Em 2022, a Minsait lançou a sua proposta Phygital, uma oferta inovadora de soluções ponta-a-ponta para ligar o mundo físico e digital (OT/IT) em cinco áreas prioritárias: operação de infraestruturas, gestão de ativos, fabrico e logística, cidades e territórios, e sustentabilidade e clientes. Esta oferta tecnológica é seguida de perto nos Phygital Days, eventos organizados pela Minsait para abordar todos os desafios que nos coloca a ligação entre o mundo físico e o mundo digital. Nos próximos eventos, a empresa abordará questões como a fiabilidade dos ativos lineares críticos, o caminho para um futuro circular e colaborativo e a gestão eficiente das cadeias de abastecimento.

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