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Empresa Israelita leva a IoT à agricultura

Empresa Israelita leva a IoT à agricultura

De câmaras e sensores à analítica baseada em inteligência artificial, a Prospera oferece aos produtores análise em tempo real das suas culturas e as ferramentas necessárias para optimizar os seus processos e maximizar a produção.

Não é já novidade que a Internet of Things representa transformação drástica na aplicação industrial da tecnologia, e a agronomia não é exceção. Prospera, empresa israelita fundada há cerca de dois anos por uma equipa de agrónomos e computer scientists, desenvolve tecnologias centrada na monitorização de culturas de forma a optimizar a produção.

Com câmaras e sensores climatéricos no campo, a Prospera oferece soluções de gestão agronómica que providenciam aos produtores análise em tempo real das suas culturas, quer planta-a-planta quer numa base de múltiplos campos e culturas. Isto permite aos agricultores atacar problemas críticos a afetar o crescimento das culturas, incluindo pragas, doenças, problemas de irrigação, deficiências na composição do solo, e atividades agro-técnicas sub-padrão.

“O sector da agricultura é um bom candidato para a aplicação prática de Inteligência Artificial. O objetivo da Prospera é abrir caminho para tornar a agricultura inteligente e eficiente ao resolver problemas-chave de produtores a nível global,” afirma Daniel Koppel, CEO e cofundador da Prospera. “Recentes avanços na área das Neural Networks, combinados com a banalização dos sensores e do Cloud Computing, combinaram-se para nos tornar possível o desenvolvimento de soluções de analítica no campo que preveem e optimizam a performance de forma inovadora e revolucionária.”

A Prospera não só ajuda clientes a recolher dados e agir sobre eles, mas cria também data intelligence, e portanto especialização no setor. Por outras palavras, existe na sua tecnologia um elemento de crowdsourcing: embora os dados granulares sejam privados, no seu coletivo (o equivalente a centenas de milhares de leituras diárias) são utilizados para a construção, experimentação e apuração de modelos de previsão. Estes modelos ajudam a detetar correlações entre valores específicos nos dados recolhidos, o crescimento das culturas, e a produção.

Visão computacional tem significativa aplicabilidade nesta área, e a captura de imagens combinada com reconhecimento de padrões pode ajudar a detetar doenças nas culturas e, de forma totalmente automatizada, enviar uma equipa para lidar com o problema. Pode também alertar os agricultores de onde e quando é necessário podar ou iniciar a colheita. Assim, não só é a recolha de dados tornada mais eficiente, mas a análise metódica dos dados e a resposta aos mesmos são tornadas mais económicas e viáveis.

Prospera tem já clientes a aplicar a sua tecnologia na Europa, no México, e nos Estados Unidos, incluindo fornecedores de grandes superfícios superficiais como a Walmart, a Tesco, a Sainsbury e a Aldi. Alguns implementaram o sistema apenas em partes das suas culturas de forma a fazer a comparação com métodos tradicionais, com bons resultados—conseguindo não só aplicar o conhecimento adquirido no próximo ciclo, mas também fazer correções proactivas nas suas técnicas e métodos de forma a conseguir resultados na cultura atual.

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