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Tendências 2017: Controlo

Tendências 2017: Controlo

Da influência na força de trabalho às preocupações de segurança: Andrew Gross (Crestron) partilha que tecnologias prevê dominarem o mercado de automação de edifícios, e como estas podem ajudar as organizações a maximizar a sua produtividade.

Segundo Andrew Gross, National Design Manager da Crestron, a iluminação sintonizável será das primeiras tendências a ganhar tração no início deste ano. Iluminação cuja côr se ajusta para simular o efeito da luz natural no ciclo circadiano do corpo—luz mais quente (amarela) promove a produção melatonina, hormona indutora do sono, enquanto luz fria (azul) bloqueia a sua produção, mantendo as pessoas acordadas. “Temos visto algum burburinho no mercado em relação a isto nos últimos meses, mas 2017 será o ano em que que as companhias e instituições irão fazer um esforço mais dedicado para implementar esta tecnologia nas suas instalações.”

Outra grande tendência serão os controlos wireless. Para além do seu aspecto prático, estas soluções não dependem de cabos, reduzindo tempo e custos de instalação e permitindo aos gestores de infraestruturas expandir sistemas sem a assistência de terceiros.

Ferramentas de optimização de espaços de trabalho, soluções de gestão, e controlos audiovisuais avançados irão também ganhar proeminência na criação de escritórios e salas de conferência mais eficientes. Num ambiente de trabalho cada vez mais acelerado, as companhias ir-se-ão voltar para os gestores de infraestruturas de forma a encontras as melhoras formas de optimizar os espaços de reunião—como soluções que garantem que os colaboradores não reservam salas em duplicado, ou reduzem o tempo de reunião. Um benefício adicional destas soluções é a percepção que oferecem. Por exemplo, se uma sala de reuniões só está a ser utilizada por uma média de três pessoas, podem ser utilizadas ferramentas de optimização que informem os gestores de espaço como o espaço podia ser convertido em algo mais útil, como Huddle Rooms. Este tipo de percepção pode ajudar as companhias a tirar o maior partido possível das suas instalações.

Destas tendências, Gross acredita que a iluminação sintonizável terá o maior impacto. “Pode mudar drasticamente drasticamente o ambiente de um espaço, e a forma como os indivíduos reagem dentro do mesmo. […] Luzes mais frias podem ajudar os colaboradores a manterem-se alerta e perspicazes durante as horas de trabalho, enquanto luzes mais quentes ajudam clientes a relaxar nas salas de espera.”

As aplicações da iluminação sintonizável são vastas: de espaços empresariais a hotéis e instituições de cuidados de saúde e de educação. Num hospital, por exemplo, gestores de infraestruturas poderiam configurar a iluminação de forma a ser mais fria nas postos de enfermagem e mais quente nos quartos de convalescência. Existem também estudos que provam os seus benefícios na atenção dos alunos em salas de aula.

Para além das soluções de iluminação, Gross prevê que interfaces de usuário gráficas e o acesso a várias aplicações dentro do mesmo interface ganharão popularidade este ano.

“Em vez de ter múltiplos interruptores ou múltiplas aplicações que os utilizadores têm de vasculhar para ligar uma luz, estas interfaces tornarão mais fácil encontrar o controlo correto e as configurações desejadas.”


Estas soluções irão também facilitar a compreensão de sistemas complexos. Em vez de centros de controlo infindos e pouco intuitivos, os utilizadores são confrontados com o familiar touchscreen e a lógica familiar associada, tornando a informação e ferramentas mais fáceis de aceder, compreender e aplicar.

“A segurança destas tecnologias depende grandemente de quão segura a internet do edifício é e da segurança do sistemas subjacentes nas quais a solução se baseia. As soluções da Crestron, por exemplo, correm na ethernet das instalações ou nos seus próprios sistemas internos. Quanto mais seguro o sistema, mais segura a solução.”

Convém também ter em consideração o erro humano. Qualquer dispositivo ou sistema pode ser comprometido se um utilizador alterar acidentalmente a configuração errada, por exemplo—cabe à empresa aplicar medidas preventivas. A Crestron com a atribuição de níveis de segurança através de passwords. Desta forma password de um recepcionista, por exemplo, permite configurar apenas um nível de controlos, enquanto a do CEO garante acesso a todos os controlos do edifício.

Com todas as soluções e tecnologias a entrar no mercado este ano, gestores de infraestruturas devem tentar implementar um tipo de dashboard único de controlo e/ou manutenção.

“Apesar de tecnologias como iluminação sintonizável e persianas ajustáveis poderem ter um impacto positivo no espaço de trabalho, podem também ser um pesadelo em manutenção se estiverem baseadas em centro de controlo separados. Para além dos custos associados à formação de colaboradores para operar cada sistema, múltiplos pontos de controlo implicam uma margem de erro humano muito maior, remetendo de volta às preocupações de segurança.”

Ao combinar todas as tecnologias e soluções smart building num único ponto central ou dashboard, gestores de infraestruturas conseguem cortar nos custos de formação, reduzir a margem de erro humano, e obter uma melhor visualização do ROI de tecnologias e soluções que implementam.

Como conclusão, Gross comenta nas preocupações orçamentais relativamente à adoção de tecnologias Smart: um investimento desta natureza não só reduz futuros custos em operação e manutenção, mas afeta também os indivíduos no espaço, aumentando a produtividade dos colaboradores e a eficiência e aproveitamento do espaço.

“De forma geral tende a haver um pressuposto que tecnologia como Smart Lighting é dispendiosa porque é recente e aplicada a grandes expansões do edifício,”
refere.
“Na realidade, tecnologia como esta é mais cost-effective que melhorias que vemos todos os dias, como instalação de novas carpetes.”

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