SMART CITIES
Portugal Smart Cities Summit: as cidades no centro da ação climática

Portugal Smart Cities Summit: as cidades no centro da ação climática

Na edição deste ano do Portugal Smart Cities Summit, a decorrer entre 16 e 18 de novembro, o Ministro do Ambiente e Ação Climática deu início à primeira manhã, dedicada às autarquias e cidadãos

Atualmente, cerca de 55% da população mundial vive nas cidades, e é previsto que este número chegue quase aos 70% até 2050. Isto apresenta desafios significativos em termos da gestão de recursos, processos e infraestruturas nos espaços urbanos, de modo a dar resposta à crescente densidade populacional e salvaguardar a qualidade de vida de todos os habitantes.

Contudo, isto significa também que as cidades – e, como tal, a gestão das mesmas – têm um papel cada vez mais preponderante no combate às alterações climáticas. Foi neste âmbito que João Pedro Matos Fernandes, Ministro do Ambiente e da Acção Climática, deu abertura ao primeiro dia do Portugal Smart Cities Summit 2021, a decorrer esta semana entre 16 e 18 de novembro.

“Dias depois da cimeira de Glasgow, a COP 26 do clima – a mais importante desde o acordo de Paris, na qual cada parte teria de se apresentar como mais ambiciosa nos seus objetivos de descarbonização – torna-se muito evidente a importância que as cidades têm para a concretização dos objetivos do clima”, realça o Ministro.

“Agora, é essencial que todas as cidades queiram ser famosas pelo seu compromisso para com o clima, para com os seus cidadãos e para com a transformação da vida nas suas cidades em prol de uma sociedade neutra em carbono que regenere recursos, crie bem estar, gere riqueza e ponha a economia a crescer – não só dentro como também fora de muros”.

E isto, alerta João Pedro Matos Fernandes, requer um enorme esforço, e apenas as cidades que estão a antecipar as metas estabelecidas pela ciência – para a sobrevivência da Humanidade, a total descarbonização da sociedade deve ser feita até 2050 – terão pela frente um caminho ridente.

“Só as cidades e as autarquias têm a capacidade de fazer a ponte entre a obrigação de combater as mudanças climáticas e a necessidade de esta transição ser justa, sem deixar para trás ninguém da sua terra, e escolhendo as políticas mais certas para os territórios urbanos, porque só assim conseguimos fazer este caminho”, conclui o Ministro do Ambiente e da Ação Climática.

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