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Case study – Rijksmuseum

Case study – Rijksmuseum

A Ala Philips do Rijskmuseum de Amsterdão (Holanda), um dos mais importantes museus de Arte a nível mundial, foi recentemente convertida num opulento espaço de exposições que inclui aquela que é a primeira instalação de luzes permanente do holandês Studio Drift: a nova obra é constituída por uma série de estruturas dinâmicas em forma de flor

A referida ala renovada e recém-aberta ao público inclui – para além de 13 galerias de exposições, uma sala dedicada a mostras fotográficas, um terraço, e um restaurante de grandes dimensões – as cinco esculturas Shylights. Esta instalação, que foi executada pelo atelier fundado por Ralph Nauta e por Lonneke Gordijn em 2006, propõe-se a articular o movimento de motores elétricos com uma espécie de cálices feitos de seda sob a forma de uma coreografia natural: as Shylights inspiram-se num mecanismo biológico altamente evoluído chamado “nictinastia” por meio da qual alguns tipos de flores se fecham durante a noite para melhor se protegerem e preservarem os seus recursos. Este conceito visa assim dotar objetos inanimados com uma capacidade de metamorfose e de expressão da mudança do ambiente circundante. As cinco flores descem lentamente do teto – abrindo as suas pétalas e aumentando a intensidade da luz – e voltam depois a ascender e a retrair-se.

Esta instalação requereu o uso de mais de 50 m de seda, centenas de horas-homem, um cuidadoso trabalho manual, e um sistema de controlo avançado para a programação da coreografia.

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