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Sete passos para criar um edifício realmente inteligente

Sete passos para criar um edifício realmente inteligente

A Schneider Electric e a consultora Unwork divulgaram recentemente o relatório “Smart Working”, que identifica os principais facilitadores tecnológicos e demonstra como os edifícios inteligentes contribuíram para transformar o trabalho, os ambientes laborais e o panorama urbano

A Schneider Electric e a Unwork lançaram o relatório “Smart Working”, que expõe as vantagens dos edifícios inteligentes para os seus ocupantes e para os promotores de propriedades imobiliárias comerciais. O relatório também identifica os principais facilitadores tecnológicos e demonstra como os edifícios inteligentes contribuíram para transformar o trabalho, os ambientes laborais e o panorama urbano.

O investimento em sistemas de construções inteligentes cresceu consideravelmente nos últimos anos. A despesa global cresceu 5.816 milhões de euros em 2015. Para o ano de 2019, prevê-se que este número chegue aos 14.460 milhões de euros, o que reflete a sensibilização cada vez maior que as empresas têm sobre os benefícios que este tipo de edificações lhes pode dar: atração de novos talentos e melhoria do rendimento do negócio, entre outros.

No relatório, estabelece-se um novo modelo orientado para os resultados que avalia até que ponto um edifício é inteligente, o modelo Activ8, que detalha os oito benefícios que deve ter para poder ser considerado como tal. Assim sendo, o edifício inteligente é sustentável e evolutivo, uma vez que proporciona informação de valor sobre o edifício e permite agir com base nos resultados, obtendo melhorias em eficiência energética. Também é flexível, permitindo instalar modelos de trabalho mais ágeis, dinâmicos e saudáveis, permitindo progressos na experiência dos utilizadores e uma maior eficácia e produtividade. Além disso, graças à utilização avançada de dados e análises, os edificios inteligentes são mais colaborativos.

 

Sete passos para criar um edifício realmente inteligente

O relatório “Smart Working. Os edifícios inteligentes e o futuro do trabalho” indica os sete passos que um promotor deve seguir para construir um edifício inteligente. Estes passos começam idealmente, no mesmo momento da conceção do projeto e expandem-se desde a identificação dos especialistas que irão ajudar a tornar a ideia real, até à escolha dos parceiros que a implementarão, passando pelo estudo dos aspetos básicos como a oferta e a procura de eletricidade, o iBMS ou os sistemas construtivos resilientes interconectados; a eleição das tecnologias e componentes que irá incluir o projeto ou o tratamento de dados que devem ser recolhidos para alcançar os objetivos.

“Para a maioria das empresas, os edifícios têm de oferecer mais do que o arrendamento tradicional já que necessitam que as instalações ajudem a atrair o melhor talento, que ofereçam apoio aos propósitos corporativos e que fornecem energia e inspiram os seus colaboradores”, assegura João Rodrigues, Country Manager da Schneider Electric Portugal. “O aparecimento dos edifícios inteligentes vai mudar substancialmente a forma como são projetados, construídos e geridos os edifícios modernos. Este relatório mostra as chaves para que os promotores possam posicionar-se e assim beneficiarem das mudanças que estão a acontecer.”

 

Principais tecnologias

Segundo o relatório da Schneider Electric e da Unwork, as soluções inteligentes de gestão de energia adotadas nos edifícios inteligentes permitem otimizar o rendimento dos sistemas e dos consumos, conseguindo assim alcançar grandes quotas de eficiencia energética. Além disso, a geração de energia on-site, em conjunto com um software avançado de analítica e os novos tipos de materiais de construção inteligentes permitem que alguns edifícios sejam, inclusivamente, fornecedores de energia para as companhias elétricas nacionais.

Por outro lado, devido às tecnologias emergentes como a Internet das Coisas (IoT), o Big Data e a Inteligência Artificial, os edifícios inteligentes podem detetar de forma eficaz as falhas e diagnosticá-las, melhorar a segurança de ocupantes e utilizadores do edifício ou medir o nível de saúde organizacional da empresa, entre muitos outros benefícios.

 

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