ENERGIAS
A descarbonização do consumo de energia: um desafio para atingir a neutralidade carbónica

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A descarbonização do consumo de energia: um desafio para atingir a neutralidade carbónica

A pandemia de COVID-19 serviu para nos relembrar da fragilidade do nosso modelo económico perante ameaças globais – mostrou-nos que o custo de não fazer nada quanto às alterações climáticas é demasiado elevado.

A pandemia de COVID-19 serviu para nos relembrar da fragilidade do nosso modelo económico perante ameaças globais. Mais concretamente, mostrou-nos que o custo de não fazer nada quanto às alterações climáticas é demasiado elevado, traduzindo-se numa preocupação real por parte dos governos, sociedade, mercado financeiro e também das empresas para acelerar os seus compromissos de sustentabilidade e a descarbonização dos modelos de produção.

Um dos principais aspetos a abordar é o consumo de energia, responsável por 80% das emissões de carbono. O lado positivo é que, pela primeira vez, as tecnologias de que já dispomos vão permitir-nos dar resposta ao aumento da procura de energia de uma forma sustentável e respeitosa para com o ambiente.

Nos últimos anos, grande parte do tecido empresarial global – sobretudo as grandes empresas – estabeleceu metas ambiciosas para a descarbonização da sua atividade. Alinharam-se, assim, com o Acordo de Paris, um compromisso segundo o qual os países da União Europeia concordaram em colocar a Europa no caminho para ser a primeira economia e a primeira sociedade climaticamente neutras até 2050.

Embora o objetivo político estabeleça esse horizonte de 2050, muitas empresas decidiram, já há alguns anos, adiantar-se, fazendo os investimentos necessários para acelerar o processo. Antes, a redução de emissões era uma consequência dos objetivos de eficiência energética; mas agora sabemos que tem de ser um objetivo em si mesma, e por isso analisar o tipo de energia em que devemos apostar e como devemos utilizá-la.

O efeito na cadeia de valor

As empresas têm de passar da responsabilidade para a resiliência e, posteriormente, para a última fase, que é a da regeneração. Quando a sustentabilidade já está integrada no negócio, podem começar a pensar em como gerar rentabilidade direta a partir da sua vantagem competitiva, que é a criação de um impacto positivo adicional para cada operação que desenvolvem.

A Schneider Electric disponibiliza no mercado sistemas para gestão de energia, automatização de processos e, fundamentalmente, para ajudar os nossos clientes nos grandes desafios que enfrentam no âmbito da transformação digital e da sustentabilidade. Para nós, a sustentabilidade é uma estratégia, faz parte do nosso ADN e é, verdadeiramente, a nossa espinha dorsal. Nesse sentido, definimos um Plano de Sustentabilidade muito específico com o qual tentamos acelerar os compromissos assumidos – por exemplo, especificamente para a área de Operações, reduzimos em cinco anos (de 2030 para 2025) o nosso objetivo de alcançar as zero emissões sem compensações.

No entanto, é preciso ter em conta que a sustentabilidade impacta todo o desenvolvimento do negócio e implica todos os departamentos, e mesmo o CEO e a restante Administração. As empresas têm a responsabilidade de ser motores de mudança, e isso implica estimular e incentivar a inovação na sua cadeia de valor. Para ser possível atingir a neutralidade carbónica em 2050 é necessário envolver toda a cadeia, uma vez que as emissões das empresas vêm de tudo o que fazem – desde como adquirem as matérias-primas, passando por como produzem e embalam os produtos, até como os vendem e distribuem, entre tantos outros exemplos. Tendo isto em conta, e porque na Schneider Electric queremos ser livres de emissões até 2040 e, para tal, também lançámos um programa para ajudar os nossos 1.000 principais fornecedores a reduzirem as suas emissões em 50%.

O desafio tecnológico

Atualmente, a tecnologia necessária para reduzir as emissões nas operações business as usual já está ao alcance das empresas, mas precisamos de economias de escala para que novas soluções energéticas, como por exemplo o hidrogénio, possam ser competitivas.

A energia tem de ser gerida com eficiência e as empresas devem aprender não apenas como a gerar e armazenar, mas também a ter algoritmos que permitam medir e entender o consumo que fazem, para depois o otimizar.

A sustentabilidade anda de mãos dadas com a digitalização – ou seja, graças à digitalização somos capazes de analisar e prever comportamentos, para que utilizemos a energia quando esta seja mais económica e para nos protegermos nos momentos de pico. A descarbonização implica uma maior eletrificação e o nosso compromisso é oferecer soluções de controlo e gestão elétrica livres de SF6, um poderoso gás com efeito de estufa que é muito frequente nos equipamentos de distribuição de energia.

A importância da sensibilização

Independentemente dos compromissos de descarbonização e dos ritmos estabelecidos por cada empresa, é imprescindível a sensibilização de toda a sociedade para atingir o objetivo comum da neutralidade carbónica. As grandes empresas têm recursos para enfrentar a caminhada para a sustentabilidade, mas as pequenas empresas que querem melhorar os seus processos produtivos, ou as famílias que querem renovar as suas casas, precisam de financiamento. E este terá de ser disponibilizado, porque mesmo os players mais pequenos têm de poder desempenhar o seu papel no jogo da descarbonização.

É evidente que o setor empresarial está mobilizado, mas é necessário que a sustentabilidade se torne mais acessível a todos, para que possamos progredir à velocidade necessária para cumprir os compromissos.  Uma colaboração ainda mais estreita entre o governo, os setores da economia, as empresas e os próprios indivíduos é fundamental para viabilizar a proteção e manutenção deste bem maior do que todos nós: o nosso planeta.

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