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Tendências para a IA em 2023

Tendências para a IA em 2023

O SAS, empresa líder em analítica, analisou as principais tendências que as organizações enfrentarão em 2023, no que diz respeito à Inteligência Artificial e à análise de dados.

Diferentes tecnologias emergentes, como o blockchain, o eSports e a simulação, estão a transformar as indústrias tradicionais, já que são capazes de oferecer inovação virada para o futuro, convergindo para a próxima iteração da web. Para além disso, estas tecnologias estão a causar uma enorme explosão no ritmo, complexidade e volume de dados, criando uma necessidade ainda mais urgente de análise, machine learning e IA de forma a conseguir-se compreender tudo aquilo que se está a passar. Olhando para o futuro, estas tecnologias podem oferecer oportunidades para se reimaginar a forma como resolvemos problemas complexos e, até mesmo, dimensionar a observação humana e a tomada de decisões.

 

Inteligência artificial: mercados de modelos que aumentam a confiança

À medida que as organizações adotam modelos de IA, a confiança nesta tecnologia devido à sua explicabilidade será uma prioridade até 2023. Não se pode implementar centenas de modelos numa empresa se os resultados não forem confiáveis. Os mercados de modelos de IA serão também uma das inovações, que permitirão às empresas consumir e integrar facilmente a IA nos seus negócios, sem ter que criar e gerir o seu ciclo de vida.

Nos últimos tempos, temos visto empresas a lutar de forma a sobreviver, gastando 80% do seu tempo simplesmente a gerir dados e 20% a fazer análises e modelagem. Neste sentido, Bryan Harris, vice-presidente e CTO do SAS, explica que: "Um dos maiores impactos que a IA pode ter na próxima década para superar a sobrecarga de informações é a automação dos processos de gestão de dados, de forma que os clientes possam dedicar 80% do seu tempo a fazer somente análises e a implementar mais modelos para produção.”

 

Uma analítica democratizada para atrair mais profissionais especializados em cada setor

Nos últimos anos, a ciência de dados foi orientada para a formação de perfis especializados em escrever linhas de código de forma genérica e desenvolver algoritmos básicos em código aberto. No entanto, perante problemas de negócios, aqueles profissionais carecem de conhecimentos em setores específicos (retalho, bancos, energia, seguros ou saúde). Em 2023, os cientistas de dados com formação mais especializada nos vários setores em que atuam, serão os mais bem-sucedidos na satisfação das expectativas das empresas.

Além disso, com o crescimento da procura por cientistas de dados, as organizações enfrentam o novo desafio de encontrar os melhores candidatos, dificultando a colocação de modelos em produção e a operacionalização da IA. É por isso que as organizações consolidarão a IA e a analítica em torno de ferramentas modernas, abertas e multilíngues que, por sua vez, vão aumentar a produtividade da ciência de dados, capacitando assim os utilizadores finais para realizar as principais tarefas analíticas. Ao democratizar a analítica, mais profissionais poderão ingressar nessa área.

 

Uma IA ética que evita preconceitos

Em 2023, a indústria começará a observar de forma positiva a inteligência artificial e a ver como através dela se pode moldar um mundo mais igualitário, ampliando as crenças das pessoas para aceitar que o preconceito está em nós e ao nosso redor e que, ela é essencial para a tomada de decisões. Portanto, desenvolver uma IA que preveja e mitigue preconceitos é o primeiro passo para garantir a confiança necessária para seguir em frente.

Em 2022, a indústria tecnológica começou a questionar, mais do que nunca, a importância de uma IA ​​ética. Mas agora, as organizações vão começar a definir padrões e diretrizes de IA antes dos regulamentos, estabelecendo os seus próprios limites de risco e princípios específicos. E isto só funcionará se a indústria continuar a desmistificar a IA com exemplos claros e definições uniformizadas, que reduzam o medo que continua a girar à volta desta tecnologia.

“Estas são, assim, as tendências tecnológicas para este ano, segundo o SAS, não esquecendo, claro, o papel e indiscutível importância do processo de migração para a cloud. Tal como tenho vindo a frisar, pode traduzir-se numa clara redução de custos da parte operativa, oferecendo, ao mesmo tempo, segurança, flexibilidade e facilidade na otimização de processos.” conclui Guilherme Dias, Sales Director do SAS.

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