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Intel promove Internet of Things para obter soluções de gestão de edifícios cada vez mais flexíveis e baratas

Intel promove Internet of Things para obter soluções de gestão de edifícios cada vez mais flexíveis e baratas

A norte-americana Intel está atualmente trabalhar com diversos integradores de sistemas de gestão de edifícios na criação de novas soluções baseadas na designada Internet das Coisas (IoT, do inglês Internet of Things) que não só diminuem consideravelmente a flexibilidade e o custo da automação de tais edifícios, mas otimizam também as suas potenciais vantagens

Os operadores e proprietários de edifícios com pequena e média dimensão reconhecem a vantagem da automação dos respetivos espaços – por exemplo, em termos de eficiência energética – mas até recentemente o investimento requerido pela mesma era demasiado alto: isto levou a Intel a procurar alternativas económicas com os seus parceiros empresariais, alguns dos quais membros da Internet of Things Solutions Alliance da empresa. As soluções em questão são potenciadas por ferramentas como a linha de pontes de ligação (gateways) da Intel, ajudando a tornar a Internet of Things uma realidade. Tal termo descreve os milhares de milhões de dispositivos ligados à Internet, de sensores industriais a complexas máquinas de tomografia computorizada, cuja interação permite obter uma miríade de dados úteis e otimizar as respetivas tarefas.

As arquiteturas de sistema de automação de edifícios (BAS) apresentadas pela HCL Technologies, por exemplo, possibilitam diferentes funcionalidades com vista à monitorização/gestão de funções como o HVAC, a segurança, a iluminação, a água, os mecanismos hidráulicos, e os equipamentos elétricos. Todas aquelas estão preparadas para alcançarem uma eficiência energética e uma eficácia em termos de custos ótimas, podendo ser integradas em sistemas mecânicos e elétricos tanto novos como já existentes. Os BAS controlam diferentes soluções de segurança e de vigilância (CCTVs, dispositivos de controlo de acessos, sistemas de segurança contra incêndios, etc.) – reunindo uma série de áreas que estariam de outro modo desligadas uma das outras. Os componentes-chave das arquiteturas atrás referidas incluem sensores e atuadores, dispositivos de interface de utilizador, o Gateway IoT da Intel, e o software da própria HCL que funciona em gateways ou na nuvem.

Já a Yoga Systems – empresa sedeada em Tallinn (Estónia) – tem uma plataforma IoT baseada na nuvem para habitações inteligentes e a automação de edifícios que se liga a praticamente qualquer dispositivo com ligação à Internet, a Yoga Smart Home. Esta é descrita como uma solução perfeita de smart home, tanto para o consumidor Do-It-Yourself (DIY) como para o mercado profissional de instalação: entre as suas principais caraterísticas encontram-se as aplicações e serviços baseados na nuvem, uma arquitetura escalável, a segurança de dados end-to-end, a acessibilidade a partir de qualquer dispositivo (smartphones, tablets, computadores, etc.), o reconhecimento da localização através de apps para smarphone, e ainda a disponibilidade como marca branca para provedores de serviços. Os utilizadores finais têm um controlo simplificado da iluminação, da temperatura, e de outras variáveis a partir do dispositivo de eleição. De acordo com a Yoga um investimento inicial de 200 € e uma subscrição mensal de 10-15 € asseguram um processo simples de instalação e um sistema preparado para futuras ampliações e para a ligação a redes inteligentes.

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