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MIT: campus como "laboratório vivo" de Smart Energy

MIT: campus como "laboratório vivo" de Smart Energy

A MIT lançou um novo website em versão beta que disponibiliza um vasto leque de dados sobre o consumo de energia e emissões de carbono no campus. Este recurso está disponível para os estudantes, professores e pessoal do Institudo para fins de investigação, educação e tomada de decisões.

A implementação deste dashboard central de dados, chamado Energize_MIT, é o mais recente de uma série de passos para concretizar os objetivos e compromissos assumidos em 2015 no plano do MIT para combate às mudanças climáticas, e o respetivo apelo para o desenvolvimento de formas de usar o Instituto como um “laboratório vivo” para o efeito. A plataforma oferece um único ponto de entrada via web para um depósito central de dados, o que é esperado benificiar a colaboração entre grupos operacionais de departamentais.

A equipa que desenvolveu o site decidiu disponibilizar dois níveis de informação para maximizar a sua utilidade para o maior número de utilizadores em todo o campus. Em primeiro lugar, um conjunto de visualizações gráficas user-friendly representam dados tais como detalhes sobre o uso de diferentes formas de energia em todo o campus ou por edifício, bem como a emissão de gases de estufa associada com o respetivo consumo. Em segundo, permite descarregar datasets em bruto (incluindo medições granulares em intervalos de 15-minuto) para serem analisados, integrados em novas formas de visualização, e utilizados em projetos de investigação.

Ao longo do tempo, nova informação continuará a ser adicionadam, e a seleção de datasets será impulsionada maioritariamente pelo feedback e necessidades operacionais e de investigação da comunidade.

“A Energize_MIT é uma ferramenta  inestimável, não só para nos ajudar a compreender e gerir melhor o uso de energia no campus, mas também para envolver a comunidade do MIT no desenvolvimento de formas de reduzir o nosso consumo de energia e emissão de gases de estufa,” refere Maria T. Zuber, vice-presidente de investigação do MIT. “Isto constitui uma parte importane do plano de ação climática do MIT. Estou grata pela dedicação dos membros da equipa Energize_MIT para oferecer esta plataforma online.”

A nova plataforma deverá crescer e evoluir ao longo do tempo, e os utilizadores são encorajados a sugerir melhorias, incluindo a adição de novas funcionalidades ou tipos de dados, segundo Derek Wietsma, analista sénior do MIT Office of Sustainability e membro da equipa que desenvolveu a plataforma.

Os dados apresentados a partir deste sistema é aplicável numa grande variedade de projetos de investigação, mas deve também ser útil para a gestão quotidiana do campus, explica Wietsma. Por exemplo, o dashboard pode ajudar a identificar edifícios de maior consumo total e relativo, e examinar as tendências energéticas ao longo do tempo à medida que o Instituto caminha em direção ao seu objetivo de redução de emissões.

“O novo DATA HUB é uma excelente iniciativa que irá habilitar grupos em todo o MIT a compreender melhor a forma como o nosso campus funciona e a propor um número de intervenções para tornar as nossas vidas mais confortáveis e produtivas, bem como a melhorar os nossos edifícios,” afirma Christoph Reinhart, professor adjunto de arquitetura.

A melhoria da gestão e eficiência dos edificios é uma tendência cada vez mais presente, tanto no campus como em toda a indústria. À medida que edifícios do campus são equipados com melhor equipamento de geração de dados, o Energize_MIT pode ajudar a agregar, sintetizar e disponibilizar informação relevantes aos estudantes, investigadores e pessoal.

Ao longo do tempo, o website será expandido para lá do campus principal para encompassar edifícios alugados pelo Instituto nos arredores e a central dolar da Carolina do Norte, que foi construida com base num contrato de compra de energia do MIT.

O site é o primeiro passo num pacote de informação e recursos muito mais abrangente relativamente à sustentabilidade fo MIT – incluindo transportes, água e resíduos, entre outros – a ser lançado até ao final deste ano.

“O objetivo é consolidar todos estes datasets differentes para oferecer um ponto centralizado como base de compreensão e analítica,” explica Wietsma.

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