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Siemens em apoio à indústria portuguesa

Siemens em apoio à indústria portuguesa

A Siemens vai criar centros tecnológicos para apoio ao desenvolvimento de projetos destinados à indústria. Estes fazem parte da Academia Siemens 4.0, uma das medidas estratégicas apresentadas pelo Governo hoje que resultaram da iniciativa Portugal i4.0.

 

Os I-Experience 4.0 Centers vão integrar e ligar vários elementos do processo industrial desde o desenho à produção, com vista a promover iniciativas diferenciadoras destinadas à modernização da indústria. Os primeiros estarão localizados na sede da Siemens, em Alfragide, no Instituto Politécnico de Leiria e na Universidade de Aveiro.

Para este projeto a Siemens juntou-se a duas empresas nacionais – a CADflow, que centra a sua atividade no fornecimento e suporte técnico desoftwares para a indústria, e a Bee Very Creative, uma startup que desenvolve tecnologia na área da impressão 3D e criou a primeira impressora 3D desktop portuguesa para o mercado mundial. A intenção é melhor preparar o capital humano português para os desafios colocados pela digitalização, potenciando o desenvolvimento de projetos inovadores, disponibilizando, para tal, tecnologia de ponta.

Estes espaços, acessíveis a todos aqueles que pretenderem desenvolver projetos no âmbito da indústria 4.0, estarão equipados com kits de automação, softwares de modelação e impressoras 3D, permitindo assim simular e testar todo o processo produtivo.

Para as melhores ideias que saírem dos I-Experience 4.0 Centers, a Siemens pretende ainda disponibilizar coaching ou até mesmo apoio financeiro através da unidade de negócio independente da Siemens AG, o Next47.

António Mira, diretor para a indústria da Siemens Portugal, sublinha a importância de preparar os recursos para a 4ª Revolução Industrial. “O nosso objetivo é ajudar na formação de todos aqueles que queiram participar connosco na transformação da indústria e dotá-los de todas as ferramentas necessárias para ajudarem o País a dar este importante salto tecnológico”, sublinha o responsável.

Na área da formação de recursos humanos, além do estabelecimento de parcerias com as universidades e institutos politécnicos através da Academia Siemens 4.0, a empresa integra também o programa Qualifica IT, que aposta na requalificação e reconversão de recursos humanos para a área das tecnologias de informação. Para além disso, vai lançar brevemente a segunda edição do Prémio Nova Geração que desafia os jovens portugueses a apresentar ideias inovadoras que contribuam para impulsionar o setor industrial nacional.

A Siemens vai ainda colaborar com a 4AC-Industry 4.0, uma aceleradora, incubadora e espaço de produtização e prototipagem para a Indústria 4.0 que vai ser criada pelo Governo, em parceria com o CEiiA e a Startup Portugal. Esta nova unidade destina-se a apoiar startups tecnológicas para fornecer à indústria hardware e software, bem como na transformação de ideias em produtos, no desenvolvimento de produto e também na fase de scale-up. A 4AC-Industry 4.0 atuará como ponto central entre a indústria, universidades, centros tecnológicos e empreendedores, mas também os investidores e outros stakeholders do ecossistema de empreendedorismo.

Siemens lança Mindsphere em Portugal

Com uma aposta contínua no desenvolvimento da indústria 4.0 no mercado nacional, a Siemens lançou hoje em Portugal aquela que é atualmente a sua maior aposta tecnológica - o MindSphere, sistema operativo de IoT baseado na cloud.

Este sistema habilita empresas de diferentes indústrias e tamanhos a melhorar a eficiência dos seus processos e das suas unidades de produção através da recolha e da análise de grandes quantidades de dados.

“O sistema aberto de IoT MindSphere tem também uma “APP Store” para as mais variadas indústrias no entanto e consoante a necessidade de cada cliente podem ser criadas outras. Desta forma, conseguimos mais facilmente transformar os dados em conhecimento e o conhecimento em negócio” refere António Mira.

Com este sistema open cloud, a Siemens permite a empresas de setores tão diferentes como a indústria, a ferrovia ou de produção de energia, ter acesso a informação “tratada” quase em tempo real, permitindo tomar decisões atempadamente, garantindo uma maior eficácia e rentabilidade dos seus sistemas e da sua operação.

Abre ainda o caminho a modelos de negócio completamente novos, tal como a venda de disponibilidade horária das máquinas, ou permite fazer uma melhor utilização dos recursos e da energia, entre muitos outros. A Atos, Microsoft, SAP, Accenture e IBM são apenas alguns dos parceiros que já integraram os seus próprios sistemas e tecnologias no MindSphere, alargando ainda mais o já vasto leque de possibilidades que este sistema disponibiliza.

Recorde-se que a Siemens anunciou recentemente que pretende atingir um crescimento anual na ordem dos dois dígitos nos seus negócios digitais, que incluem softwares, serviços digitais e plataformas cloud, até 2020.

 

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