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Smart Open Lisboa irá transformar a capital num "laboratório vivo".

Smart Open Lisboa irá transformar a capital num "laboratório vivo".

O programa disponibiliza de forma aberta os dados de Lisboa a nove startups, que irão desenvolver soluções para uma cidade mais inteligente e eficiente.

O Smart Open Lisboa é um programa que pretende melhorar a cidade de Lisboa através da utilização de Dados Abertos (Open Data) para o desenvolvimento de soluções que resolvam os problemas do dia-a-dia dos cidadãos. O programa é apoiado pela Câmara Municipal de Lisboa, Turismo de Portugal, Portugal Telecom, Cisco, e StartUp Lisboa, e coordenado pela Beta-i. Vai reunir informação de entidades tão diversas como a EMEL, Carris, Transtejo, EPAL, Ministério do Ambiente, ou Porto de Lisboa, por exemplo.

Na Fase de Experimentação, que já arrancou, as startups eleitas vão poder testar as suas soluções num ambiente real. O espaço de intervenção vai cobrir toda a cidade de Lisboa, mas um dos principais focos será a Praça do Município. Também haverá integrações em hotéis, piscinas, nas Escolas de Hotelaria do Turismo de Portugal, bem como na própria Câmara Municipal de Lisboa (CML). Passada esta fase, as startups entram no mercado, à procura de parceiros, clientes e investidores.

A Portugal Telecom e a Cisco associaram-se ao SOL com o objetivo de contribuir para o despertar das smart cities em Portugal. “A PT posiciona-se como o parceiro tecnológico das empresas e das pessoas e pretende alavancar todas as iniciativas de qualidade que possam impulsionar as smart cities o aumento da qualidade de vida das pessoas em comunidade”, refere Carlos Sá Carneiro, da direção de New Business da Portugal Telecom.

Rui Brás Fernandes, CTO e SE Manager da Cisco Portugal, salienta que a tecnológica pretende “acelerar a digitalização do país” através da criação de um ecossistema que se baseia tanto na adoção de tecnologias chave – como IoT, Data Center/Cloud, mobilidade, analítica e segurança – como na aposta na inovação e no empreendedorismo. “Este é um ótimo exemplo das oportunidades e benefícios que surgem quando dados, objetos, processos e pessoas se ligam à Internet com um mesmo objetivo, que é melhorar a vida na cidade de Lisboa”.


As startups que prometem transformar Lisboa:

  • aidHound: Pretende usar dados de geo-referência para ajudar os sem-abrigo e outras comunidades desfavorecidas. Esta aplicação foi desenhada para ajudar voluntários no terreno e os decisores das ONG a tomar decisões informadas;


  • Fi-sonic: Processa e analisa o som da cidade, através de uma rede de microfones multi-direcionais, que “escutam a 360º, distribuídos em vários pontos (na Praça do Comércio). Problemas como o excesso de ruído, acidentes, gritos de ajuda, assaltos ou pequenos sismos ficarão registados, o que permite gerar depois soluções integradas para a cidade.


  • eKoneksa: Para monitorizar os níveis de consumo de energia de um edifício em tempo real, gerando relatórios, identificando pontes fortes de poupança e gerindo operações de manutenção. Tudo através de uma mesma plataforma.


  • Visor.ai: Dedicam-se a encontrar as melhores formas de combate ao isolamento dos cidadãos mais seniores.


  • Optishower: Esta startup pretende reduzir o consumo de água e energia, com recurso a um sistema cyber-físico e a técnicas de gamificação.


  • Load Interactive: Empresa de desenvolvimento de novos produtos e serviços digitais. Conta com uma equipa multidisciplinar, focada no desenvolvimento de soluções smart, web e de mobilidade, com forte enfoque no design e usabilidade.


  • Medcore: Dedicada a encontrar soluções para um envelhecimento ativo;

  • Bclose: Plataforma digital que agrega diversos dispositivos tecnológicos nas componentes de segurança, saúde, bem-estar e gestão de energia num único software.


  • 360waste: Serviço para a gestão da recolha de resíduos, compatível com diferentes tipos de contentores. Permite um planeamento mais eficiente, economizar nos gastos logísticos e a diminuição do volume de poluição, bem como a deteção e alerta em caso de incêndio em contentores, bem como possíveis quedas ou danos.


Para mais informações, visite smartopenlisboa.com .

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