SMART CITIES
Schneider Electric e APDC debatem oportunidades das cidades inteligentes

Schneider Electric e APDC debatem oportunidades das cidades inteligentes

A Schneider Electric e a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC) organizaram o primeiro de três pequenos-almoços executivos dedicados a diferentes perspetivas do negócio digital. “Powering the Cities of the Future” foi o tema do primeiro evento, que teve lugar no dia 13, em Lisboa

A redefinição das cidades foi o tema escolhido pela Schneider Electric e pela APDC para o primeiro “Digital Business Breakfast”. João Rodrigues, country manager da Schneider Electric Portugal, a quem coube a apresentação principal do evento, destacou que “a sustentabilidade das cidades se alcança com a digitalização” e, acima de tudo, com uma postura de colaboração permanente. “Nenhuma entidade individual conseguirá, sozinha, solucionar os grandes desafios das cidades. Temos de atuar em conjunto”.

 

Batalha energética

Em 2050, 66% da população mundial viverá em cidades (6.3 mil milhões de pessoas), com 70% do consumo energético mundial a ocorrer nos centros urbanos. Estes valores culminam no que João Rodrigues apelidou de “dilema energético”: nos próximos 40 anos, os consumos vão crescerá 1,5 vezes (em comparação com os níveis de 2015). “Teremos de ser três mais eficientes do que somos hoje e reduzir para metade as emissões de CO2”, advertiu. No entanto, ressaltou, estas metas não serão possíveis de atingir sem inovação.

É na convergência entre tecnologias de informação (IT) e tecnologias de operação (OT), aliada à aceleração da Internet of Things e à penetração do analytics, que a Schneider Electric vê a resposta para um mundo mais eficiente. A empresa aposta em sistemas inteligentes que dialoguem de forma permanente entre si para melhorar as infraestruturas – desde a distribuição de energia à gestão dos edifícios.

 

Setor energético “muito inovador”

Nos últimos anos, o setor energético tem investido fortemente em inovação, pelo que, defendeu João Rodrigues, “o futuro será elétrico”. Basta olhar para o exemplo dos transportes, que consomem 30% da energia mundial (a indústria das tecnologias da informação ainda assim consome, mais, cerca de 33%).

Digital e elétrico “são duas faces da mesma moeda”, disse, referindo-se à alteração dos modelos de produção de energia, que por via das novas tecnologias está a tornar-se mais descentralizada. “Todos nós seremos produtores e consumidores em simultâneo”.

 

Edifícios, muita eficiência por explorar

Está a aumentar o número de dispositivos conectados nos edifícios – em 2020, serão 5,5 mil milhões, mais 30% do que em 2014. Tecnologias como a analítica podem contribuir para aumentar a eficiência energética dos edifícios, por exemplo, através preditiva, alertou o country manager da Schneider Electric. Além do mais, alertou, 30% dos custos podem ser reduzidos na exploração dos edifícios, onde existem grandes consumos que, com recurso a sensores e a software, podem ser otimizados.

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