Bosch e Universidade de Aveiro em parceria para projeto Smart Home

Criado no âmbito do Portugal 2020, o projeto terá a duração de quatro anos, e pressupõe a formação de equipas mistas da Bosch e da Universidade de Aveiro, com a criação de 150 novos postos de trabalho, e novas infraestruturas.

Na primeira fase, o investimento será aplicado maioritariamente na reunião de uma força de trabalho—para a qual já foram contratados 40 profissionais por parte da Bosch, e 72 por parte da UA. Numa segunda fase, o foco estará no reforçar de infraestruturas, por ambas as partes, no espaço dedicado ao desenvolvimento de software, ensaio e teste de energias renováveis.

O Smart Green Home tem como objetivo o desenvolvimento de dispositivos eletrónicos para integração em equipamento de climatização que permitam aos consumidores interagir com os mesmos e controlá-los de forma mais eficiente, e centrar-se-á em seis linhas de I&D de produtos e serviços: bombas de calor e sistemas de condicionamento e tratamento de ar; aquecimento por combustão de gás; aquecimento elétrico; tratamento de água; interface e comunicação para equipamentos de conforto; e controlo integrado de sistemas residenciais.

Em declarações à agência Lusa, responsável da Bosch Sérgio Salústio afirma que o objetivo a longo prazo da parceria é aproximar as universidades das empresas de modo mais efetivo, bem como a a criação de equipas de competência, investigadores altamente qualificados e infraestruturas na área de negócios de produtos para casas inteligentes

“Ao estabelecermos esta parceria com a Universidade de Aveiro, estamos a possibilitar o desenvolvimento de tecnologias que marcam o presente e moldam o futuro. Com este projeto, criaremos soluções inovadoras que, não só aumentam a qualidade de vida das pessoas, mas também tornam as casas inteligentes ainda mais sustentáveis. Tudo isto a partir de Portugal.”

Segundo Salústio, o retorno esperado até ao final do projeto assenta em três vertentes:

• Um aumento de 30% na faturação deste departamento da Bosch;


• Um crescimento do número de trabalhadores qualificados, incluindo colaboradores com doutoramento e pós-graduação, na ordem dos 20%;


• Um aumento no relacionamento com as instituições científicas do país, criando uma rede de colaboração, orientada para o domínio das “smart homes”.