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Drones e a Qualidade de Vida Urbana

Drones e a Qualidade de Vida Urbana

A capacidade de recolher e analisar dados relevantes em tempo útil é, por definição, a coluna vertebral de qualquer Smart City. Por este motivo, ferramentas como os drones têm um potencial inestimável na gestão do espaço urbano.

A transformação digital assiste-se em todos os setores e indústrias, à medida que a Internet das Coisas começa a tomar conta do nosso dia-a-dia. A tecnologia da informação, enquanto facilitadora de big data, está a permitir-nos construir cidades inteligentes, como plataformas que conectam as pessoas e melhoram a qualidade de vida urbana. Podemos agora tomar melhores decisões com base num conjunto de dados tão rico quanto possível, de forma a aumentar a eficiência operacional e económica em torno da transformação digital das cidades.

Os drones, como ferramentas tecnológicas capazes de recolher e analisar informação, têm neste sentido, um enorme potencial para ajudar as cidades a servir melhor as pessoas. Têm vindo, cada vez mais, a assumir um papel fundamental na monitorização e gestão mais eficiente do espaço urbano, prestando apoio a múltiplas áreas de negócio, desde a construção civil à indústria, passando pela arquitetura, pelos seguros ou pela agricultura. Hoje, os drones estão a ser utilizados para documentar cenas de acidentes, para dar apoio a atividades de primeiros socorros, na monitorização, manutenção e inspeção preventiva de infraestruturas de elevada dimensão, no mapeamento de estradas ou do levantamento topográfico de território – entre muitas outras aplicações. Esta recolha de dados em tempo real, não só economiza tempo e dinheiro, mas traz também importantes benefícios para o ambiente e para a sociedade em si.



Vejamos um caso concreto da aplicação dos drones à engenharia e construção: no nosso País, existem inúmeras estruturas - pontes, barragens, aerogeradores, torres de alta tensão e de comunicações - cujo acesso a inspeções é dificultado, de custos operacionais avultados, já sem falar que implicam, na maioria dos casos, pôr em risco vidas humanas na execução dos trabalhos em suspensão. O recurso a drones qualificados permite, num curto espaço de tempo (estamos a falar de horas), fazer um report automatizado de erros e identificar fracturas e danos - às vezes em locais de reduzido acesso e luminosidade, com segurança, economia e rapidez.

Deveríamos caminhar para um futuro, onde os drones assumem cada vez mais estas responsabilidades e tarefas que são exaustivas, perigosas e/ou dispendiosas, maximizando os benefícios e minimizando o risco de emprego destas tecnologias. Os reguladores têm aqui um papel importante a desempenhar, garantindo que existem conjuntos de regras que equilibram a segurança e a inovação.

No entanto, este caminho de transformação digital não acontece da noite para o dia. Este é apenas o começo. Não podemos prever exatamente o que vai acontecer, mas podemos assegurar-nos que estamos tão preparados quanto possível para aproveitar as oportunidades de mercado, as parcerias e a tecnologia.

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