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mytaxi defende modernização da mobilidade portuguesa

mytaxi defende modernização da mobilidade portuguesa

A plataforma eletrónica que trabalha com motoristas de táxi apresenta propostas para regulação das plataformas eletrónicas de transporte junto do Governo e dos grupos parlamentares.

A mytaxi, empresa líder europeia em serviços digitais de reserva de táxis, anuncia que tem vindo a reunir com o Governo e grupos parlamentares junto dos quais tem apresentado as suas propostas para a regulação das plataformas eletrónicas de transporte e para a modernização do setor do táxi.

Enquanto plataforma eletrónica que trabalha com motoristas de táxi qualificados, desde 2009 na Alemanha e em Portugal desde 2015, a mytaxi defende que é possível ser disruptivo de uma forma construtiva e tendo como alicerces de atuação a transparência e honestidade nos serviços que presta e também na relação com os órgãos que regulamentam o sector. 

Em todos os diferentes mercados onde atua, a mytaxi desenvolve a sua atividade de acordo com as regulamentações locais do sector do táxi. Contudo, defendemos que é fundamental concretizar a modernização do setor do táxi e adaptá-lo de forma a concorrer de igual forma com as novas tecnologias que surgem todos os dias, e é nesse sentido que temos vindo a desenvolver o nosso trabalho em Portugal”, afirma Pedro Pinto, Diretor Geral da mytaxi Portugal. Uma modernização do setor que para a empresa passa por inovar e flexibilizar o setor, com medidas como por exemplo, a renovação das frotas e a introdução de um limite à idade dos táxis em circulação, a promoção da utilização de veículos elétricos, a criação de um sistema de controlo das horas de condução dos profissionais, ou ainda medidas relacionadas com a formação dos motoristas de táxi quer ao nível da condução defensiva quer, por exemplo, na aprendizagem de línguas estrangeiros como o inglês.

Relativamente às propostas de projeto de lei sobre plataformas TVDE, a mytaxi considera-as um passo muito positivo no sentido de modernizar e clarificar a mobilidade urbana em Portugal, defendendo que para que as plataformas possam, de forma regulada, contribuir para a melhoria da mobilidade urbana, devem reger-se por regras específicas que deverão ser respeitadas por todos os intervenientes no mercado. “Acreditamos ser da maior importância uma lei que responda aos novos modelos de negócio que, até à data, operam num vazio legal. A mytaxi entende as propostas de lei como uma medida imperativa para restabelecer de forma justa o princípio de concorrência leal e legal”, refere Pedro Pinto.

No documento apresentado junto dos grupos parlamentares, a mytaxi considera as seguintes medidas como as mais importantes:

  • A formação dos motoristas TVDE deve ter a mesma duração que o certificado CAP dos motoristas de táxi;
  • A criação de um limite máximo de 10 horas de trabalho consecutivas por dia;
  • A estipulação de um limite máximo e mínimo na formulação de preços variáveis em função da procura;
  • A criação de um limite máximo de 25% de comissionamento por parte das plataformas TVDE;
  • Face ao enquadramento legal da indústria de táxis, a mytaxi defende a criação de um número limitado de licenças TVDE, de modo a melhorar a mobilidade urbana e não o oposto, garantindo um mercado mais equitativo;
  • As plataformas TVDE devem ter as viaturas que lhe estão afetas devidamente identificadas.

Segundo Pedro Pinto, “a mytaxi considera como o ponto mais importante em todas as propostas de lei em discussão a salvaguarda da competitividade e concorrência leal entre a indústria do táxi e as plataformas TVDE. O enquadramento legal a definir deve garantir que todas as regras aprovadas na lei serão devidamente cumpridas por todos os intervenientes no mercado”, reforçando ainda que uma evolução tecnológica saudável traz e acresce valor a todos os intervenientes de um sector e beneficia neste caso, sobretudo os passageiros e os motoristas.

O governo português deve procurar uma solução que possa albergar as novas formas de mobilidade. Acreditamos que é possível uma concorrência saudável e benéfica para todas as novas formas de mobilidade, no final, é o passageiro, que como sempre, escolhe o seu destino. É claro para nós que todas as empresas devem respeitar veemente as leis e regras de regulamentação locais, existe ainda uma maior responsabilidade em áreas de atuação mais sensíveis e com maior responsabilidade na segurança da vida humana, como é o caso do transporte ligeiro de passageiros”, acrescenta o responsável da mytaxi em Portugal.

 

Mesmo após a partilha das suas propostas, a mytaxi demonstrou a sua disponibilidade para continuar a contribuir na evolução do processo de regulamentação em curso, apresentando também toda a vontade em participar na discussão da modernização do setor do táxi.

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