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Segundo as estatísticas reveladas agora pelo Eurostar e relativos ao ano de 2014, Portugal ultrapassou os 50 por cento de incorporação de fontes de geração renováveis no consumo elétrico, sendo apenas ultrapassado pela Áustria (70 por cento) e Suécia (63 por cento).
Os 52 por cento do share das renováveis na rede elétrica nacional comparam com uma média europeia de 32 por cento e coloca o país no grupo restrito de países onde mais de metade do consumo elétrico não é proveniente de energia termonuclear ou de combustíveis fósseis.
Relativamente ao balanço energético total, Portugal encontra-se acima da média europeia (16 por cento) no que diz respeito ao consumo de energia global a partir de fontes renováveis, posicionando-se assim em sétimo lugar, com uma percentagem de 27 por cento de consumo.
Estes dados, contabilizados desde 2004, continuam a registar uma média europeia aquém da meta da UE, que, até 2020 pretende alcançar uma percentagem de 20 por cento. No entanto, em relação a 2004, a proporção das fontes renováveis no consumo final bruto de energia subiu consideravelmente em todos os Estados-membros.
A Suécia é o país que lidera as estatísticas, com mais de metade da sua energia consumida proveniente de fontes renováveis (52,6 por cento), seguido pela Letónia e pela Finlândia, ambas com 38,7 por cento.
Portugal encontra-se na sétima posição, registando uma evolução de 19,2 por cento em 2004, para 27 por cento em 2014.
Cada país terá traçado uma meta para 2020, sendo que, segundo o que o Eurostat apurou, um terço dos Estados-Membros já atingiram o seu objetivo. Portugal não se encontra entre esses países, pois terá colocado uma meta mais ambiciosa para si, nomeadamente de 31 por cento, significativamente acima da média europeia, que se situa nos 20 por cento.
Em 2014, os países que menos consumiram energia proveniente de fontes renováveis foram o Luxemburgo, Malta e Holanda, com valores a rondar os 4,5 por cento, 4,7 por cento e 5,5 por cento, respetivamente. |
