80% do FEDER será investido em sustentabilidade

Tendo arrancado com o tema Cidade Circular em Valongo no dia 12 de fevereiro e terminando em novembro com a Cimeira dos Autarcas em Coimbra, a Smart Cities Tour tem como objetivo promover a partilha de boas práticas entre os diferentes concelhos, a apresentação de soluções inovadoras no âmbito das smart cities, e a divulgação de vários projetos no ativo em todo o país. 

Ao longo desta iniciativa, serão apresentadas várias oportunidades relativas aos fundos europeus de competitividade como Urbact, Urban Innovative Actions, Interreg e, principalmente, o Horizon Europe, que apresenta um pacote financeiro de 94,1 mil milhões de euros para os sete anos do programa. 

Miguel Sousa, chief operations officer da consultora iNOVA+, avançou que no próximo período a aplicação dos fundos será reestruturada de forma a torná-los “mais simples, flexíveis e dinâmicos”. 

O responsável garante que os municípios portugueses terão a oportunidade de beneficiar de financiamentos dos fundos europeus para a coesão, com vista à sustentabilidade e desenvolvimento social. A sustentabilidade e redução de emissões, acrescenta, “irão consumir cerca de 80% do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional para o período de 2021 a 2027”.

O projeto foi desenvolvido pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e a NOVA Cidade – Urban Analytics Lab, da NOVA IMS, em parceria com a Altice Portugal, CTT, EDP Distribuição e Deloitte. São já 136 os municípios que aderiram a esta iniciativa, que tem como objetivo mostrar que o território pode tornar-se menos assimétrico, ao introduzir as soluções inteligentes.

Em cada município da Tour é feita a abordagem de uma temática diferente. Como tópico principal, o objetivo é combater as assimetrias entre as regiões, transformando as iniciativas como tema nacional, e não das maiores cidades e da indústria da tecnologia.